segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Contor(nós)

Ela se chama Cibelle. E, as formas pelo qual ela contorna os borrados, se dão por meios errados. Eles mantém um segmento na cor grafite. Disfarçando o olhar alheio continua a contornar o erro. Seu telefone movél que nunca grita e seu William P. Young lhe determinam solitária. Então, ela descobre um esconderijo alternativo e um meio comum. Pois ela desdenha de seu próprio impulso, sofre de impulsividade avançada; cheios de mentiras e farsas, menti impulsivamente, menti para se encaixar em grupos efémeros, ainda que determinados por personalidades fortes e também vaidosas. Eu lhe olho e não entendo como ela permanece aqui. O céu lá fora brilha e ela permanece aqui, dentro, nesta selva de pedra. E contenta-se com seus universos perdidos por si só.
Segue e abre seu William e mais uma vez, se encontra só. E o sol se foi, e ela também.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Parafraseando Camões

Um Morrer de Olhos, brande e piedoso.

Uma simples articulação partida de movimentos com olhares mansos e com tamanha piedade, sem enxergar um riso suavemente honesto. Forçando um carinhoso e simples gesto de uma alegria duvidosa.
Uma rejeição envergonhasamente silenciosa, partindo de uma pausa desempoada e grave. Uma ingénua vontade como manifesto... É um sinal da alma pura e cheia de graça. Parte de uma ousadia tímida e suave. Um medo sem preocupação, um ar tranquilo, porém, procrastina e sofre obedientemente.
Esta foi a divina beleza de minha fada, e o veneno surpreendentemente transformável; que transforma meu ser-alma-pensamento.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

SEU aforismo me sufoca.

Me ACABA

Devolva-me.

Pois, não há. Não há mais amores, conhecidos ou novas paixões; nem certas aproximações, tão pouco atrações. Há um medo. Um medo muito grande e intenso. De perder o que ainda me resta. O que eu ainda acredito que tenho, mesmo sabendo que não é meu. Há um intenso sentimento aqui, que me cerca, que me prende, que me confunde sempre. Eu não te conheço, nada sei sobre você, o pouco que sei tem haver com o nossos toques em noites insolaradas de raios magnéticos que me levaram até você. Me abrindo para que pudestes me enxergar, me ver, me comer. Te admiro pelo saber, e conhecimento amplo que tens. Adoro conversar e estar por perto. Porém, há um nervosismo que me estremece sempre, me faz calar ou me faz ser desnecessária. Eu não sei o porquê, só sei que te gosto. Isso me acaba. Você me acaba. Com todo essa isolação, essa mega auto-defesa me corroe. Desmascare-se. Diga quem és, o que queres e de quem gostas. Amar eu sei que amas ela. Dizes gostar de estar comigo, de compartilhar tuas coisas, tuas análises, teus contos, tuas prosas e algumas resenhas, quem sabe amanhã sua publicação!? Dizes gostar de meus cuidados, carinhos e olhar. Mas, o que tu esperas? Que eu te faça feliz? Mesmo que esse seja meu desejo, não acredito assim. Nossa natureza não possibilita tal aproximação, você com essa cor e esta minha carência de ti ou de outros... Não consigo me afastar, há sempre uma necessidade de estar aqui.
Devolva-me. Devolva-me. Devolva-me.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

c - C.I.A

Ainda sinto o cheiro de mofo dentro daquela grande casa onde estive não faz mais de 20 horas. Ela estava cercada de anjos que me amavam e me viam como eu sempre quisera ser vista.
Digo: as laranjas aqui são grandes e muito escuras, elas não são tão belas e acredito que nenhum pouco sensivéis. As maças podres não se encontram lá, elas nem existem. E também não há possibilidades de felinos tristes por lá, só existe a luz do sol e do céu entrando e habitando em meu quarto, enquanto eu costumo esperar o dia surgir e me alegrar com tamanha beleza.
Aquela noite em que estive com minha companheira me trouxe algo, não sei dizer o que houve, mas sinto uma dor. É como se ela tivesse arrancado o amor que existe em mim. Não existe mais conforto, só incomodo. Sinto saudade do Ró. Sinto falta do olhos de meu Bob, sinto falta de sua festa ao me encontrar. Sinto falta do grande e feliz grito dado por ti ao receber minha ligação. Sinto falta de mar de lá, que avistava sempre que cortava o continente caminho ao centro. Sinto falta daquele homem que chamo de pai, amando-me como deve ser e ao meu irmão. Sinto falta de uma mãe alegre, viva e trabalhadora. Sinto falta da saudade dos meus irmãos, quando eu ainda estava longe, a atenção que eu recebia. Sinto falta de ser admirada por algo nobre. Sinto falta de me amar. Sinto muita tristeza dentro de meu ser, me mata, me suga. E caí mais uma lágrima. Ouço Cartoons & Macrame Wounds e me sinto mais a vontade para relatar o que sinto, mesmo não conseguindo de exato compartilhar tudo. Dói mais um pouco, melhor eu parar, mais uma lágrima-agora. E...

Mew

  • Estamos tecendo feridas (94)
Eu sou um que você saiba.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Carpinejar

"Cada um é seu próprio amigo em segredo. Solitário, respira a medicação
do verde, limpa os óculos na camisa e sopra as lentes. Não é ruim querer
ficar em seu canto, com seus hábitos, alargando os chinelos com o uso e
desabotoando a boca com chocolate"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

-Certo e in-cerTo

Hoje acordei com Tie, e com fome de ler tuas palavras verbalmente. De olhar para a natureza e tudo rodar em meia volta-volt-meia-irei-dar.
Telefone tocou a mãe atendeu, e a ligação caiu. Fim. Ninguém soube, apenas eu.
Falta? Não, saudade mesmo. Saudade daquela noite, naquela minha casa simples, que existia no começo quando tudo ainda era novidade, tão pouco que eu também não sabia como agir. Lembro de uma rosa vermelha, e um olhar. Teu cheiro de maquiagem a-pós a noite em que transamos, em que voce me comeu exatamente como queria e desejava. Aquele relógio branco trabalhado na sala, com os ponteiros marrons me envolviam nas horas que passamos juntas, eternamentes juntas. Filme, amendoim, livros, e toques. Era noite de lua cheia. E a minha vontade de acender um cigarro e te olhar deitada. Lúcidamente. E voce continuava cinza. E foi-se embora, e tudo que houve nas duas noites e 3 dias acabou de repente, sua partida decretava, eu sentia.
A sinto de longe. Gostaria de ve-la e matar um pouco de sede de tuas palavras confiantes em si. E a distancia ainda nos cerca. Basta.

domingo, 9 de outubro de 2011

Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O costu(me)

Era como se o tempo te admirasse por ser tão forte, não sendo. É de costume. Estar sentindo o cinza que queima o verde em suas grandes tonalidades. Em um matagal trazendo a tonalidade de um esquecimento, um acaso, um caso qualquer. Sua fumaça penetra em minha alma e queima meu brilho, queima minha esperança, queima minha felicidade ou minhas altas capacidades para algo realizar. A fumaça se espalha absurdamente sem deixar meios vazios, e gera uma insuficiência respiratória que grita e implora por libertar-se de tamanha combustão, meus olhos lacrimejam toda vez em que sinto esses gases me afetarem, me deixando tonta e cinza. Intoxicou. Minhas pálpebras se encontram em questão de segundos e morrem, temporariamente. Depois de alguns minutos, meu olfato então capta um leve cheiro. É. Isso. É um cheiro forte e que está me fazendo acordar e lembrar de algo. É álcool. Álcool? O que houve? Por que estou deitada? Olho ao meu redor e vejo pessoas; olhares e gestos, tudo está normal, nada me parece perdido, ou insignificante, mas ainda algo me sufoca, me prende, me segura. Não posso, preciso sair. Por favor! Preciso voar enquanto o céu me convida. Meu inconsciente diz:
- Voar? Você não tem asas.
- Tenho, mas estas são secretas.
- Secretas? Não há nada de secreto e não há asas.
- Você não entende.
- Entendo.
- Não. Eu preciso escrever enquanto o lápis e o papel ainda são a principal fonte de um escritor. Eu preciso ler milhões de contos, prosas ou poesias, e algumas estórias enquanto há pessoas que as escrevam, preciso de conhecer estes mestres cheios de magia. Eu preciso conhecer pessoas, enquanto elas ainda me mostram o caminho trilhado e o que eu não devo trilhar, preciso ouvi-lás. Eu preciso ser livre. Eu preciso. Não há nada em mim que não queira nada além de viver livremente as cores e o amor.
- Mas eu te amo, isso basta.
- Não.
- Como?
- Eu não pertenço a ti. Tu me criastes, e Ele me deu livre arbítrio.
- Então...
- Então?
- Então vá! Vá enquanto eu acredito neste livre arbítrio, pois até eu descordar, irei procura-lá e então você voltará e estará sobre meus cuidados.
- Não há necessidade. Fomos feitos para voar, sem nos limitarmos, sem data, apenas aquele fim. O verdadeiro fim.
- Mas e, enquanto você? Quem cuidará de você? Como irá se virar? Aprender a viver?
- Isso a vida tratará de cuidar. Minhas escolhas irão determinar o meu futuro, e o meu futuro eu terei de tratar. Não voltarei caso esteja mal- não por interesse ou necessidade, mas voltarei caso esteja muito bem, e voltarei agradecida.
- É?
- Grata por me deixar voar.
- Então voe, mas voe pelo caminho mais longo e triste. Conheça a dor e a cor. E saberá avaliar o teu Eu.
- Voarei conforme o clima indicar...
- Voe. Se cuide! E não se esqueça de mim.
- Jamais. Voltarei para este cinza e absorverei mais um pouco de combustão ao teu lado, só para não perder o costume. Mas agora tenho que me apresar, irei de Bike Beach. Até breve!

- Até!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Perda

Aqui está cheio de neblina. O tempo não me confunde mais. As árvores balançam e meu olhar não se cala perante sua beleza. Insignificante tornou-se essa minha pausa, mas ela é minha. Cercada de pessoas, de histórias, de meios comuns e vazio de cada um. A única coisa que me pertence agora, é o abraço de meu pai. Sinto-me farta a cada dia. Está ausência que me mata. E esse esquecimento que me perturba. Cinzento tudo tem permanecido, não cabe aos outros enxergarem, só a+a mim. Vejo o ar voar, a noite cair, e o dia andar. Louca.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

FADE TO GRAY


Quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tiê

Assinado Eu

Já faz um tempo
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que
Eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez,
Quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.

Da segunda
Quem fingiu que não estava ali,
Também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário,
É ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer.

Eu sei.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Carta a uma amiga

Me perco em teus meios de viver. Fascina-me com tuas habilidades de conquista. Fazemos parte da escola literária chamada Naturalista, somos os frutos do meio em que vivemos e sobre o qual agimos. Estamos focadas na arte, seja ela qual for, é arte (Figura ou Imagem/ Música ou Sites) . Nossa arte. Nos comunicamos através de meios cabivéis a nós, porém a nosso desejo é compartilhar de um vinho e um belo jantar à luz de velas. Temos um romance? Não, apenas queremos saborear o encanto da Insustentável Leveza do nosso Ser. Nosso emocionalismo ativado e apedrejado por tantos e tantas... Somos figuras de várias cenas que nos emitem reciprocidade, porém não passam de drama. E ainda assim, voltamos ao mesmo lugar, ao mesmo ponto de encontro e compartilhamos sempre, os mesmos amores.

domingo, 25 de setembro de 2011

Dias.

- Jackson?
- Sim?
- Eu te amo.
-



(A ausência de uns dos personagens é certa.)

Lhe pertence

Nada continua salvo. Tudo está num caos. E eu continuo regressando... A vida me balança, numa cadeira cor preta, e eu vejo a cor vermelha florir, enquanto lá longe, nada está, ou melhor dizer, continua como era. Nem nós conhecemos mais, não te vejo perto, muito pouco longe. Não tenho notícias suas, não busco procurar saber, pois não sei em que meio encontrar, e não quero envolver ninguém, não quero ninguém a par. E te pertenço. Apesar de algumas atitutes minhas, nada mudou. O que sinto aqui dentro te pertence. Em vão as boas irão se perder. Te ver mesmo que seja por um retrato via internet, já me trás alguma esperança boa, de que quando se é verdadeiro, vale lutar por ele. Te desejo perto e do lado. Perto do meu coração e do meu lado. Eternamente? Sim. A palavra eternamente, surge como nunca, ou impossivél, sei disto, porém não digo eternamente no eterno da palavra e sim do meu eterno. Digo: enquanto as flores florecerem na primavera; enquanto o frio bater na sua porta com um vento sul; enquanto o outono continuar a ser o menos perceptivél e enquanto o verão nos transmitir aventuras na natureza, eu eu faço questão de tua presença.
Te quiero.

Me devolva o que lhe pertence?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Só & melhor.

Vou me perdendo
Em contos e crônicas,
Poemas e versos
Eles são fiéis e puros.

Bocas são sujas,
Mentes ignorantes,
Pessoas longes...
Me enlouquecem.

Afastem-se,
Não as quero:
Em relações conjulgais
E tão poucas, próximas.

Uma evolu(ção) ocorreu.

Me basta e vou bastanto isto!
Farta.

sábado, 17 de setembro de 2011

(For)mar

Transplantar
Decompor
Estancar,
Conjugar os verbos entre os adverbios valiosos na gramática do neologismo "Eu".

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vaca Profana

Você passou dos limites
Sestear sem você,
É amar sem ter a quem

Cheia de termos.
Te comi com tuas palavras
Absolutamente,
Com "Era Sexta-Feira"

E essa insegurança
Que insiste em me abusar,
Não a tenho à vista
E quando a visto- possue-me

De forma absurda
Cativa-me sempre,
Com seus contos, prosas
E algumas poesias feitas.

Sua Vaca Profana e eterna.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Insista. Acontece.

São Paulo

Quarta. O dia amanheceu cinza e as cores nos farões se perdiam. Me deparo com a catraca do metro liberando minha passagem. Prossigo e resolvo sentar na cadeira que encontro ao caminhar, sento e abro o Caio F. e me refaço, perdendo-me em seus contos. Ao entrar no vagão me liberto de imediato ao deparar-me com tamanha alta isolação desta cidade tão conhecida, chamada São Paulo. Porém, com tamanha tristeza ao ver este povo defazado do natural. Sento enfrente "a vida". Ela está de ocúlos e já passa dos 40 anos de idade aparentando preocupação com algo, prova isso com sua mania constante de coçar a perna com suas unhas enormes e rígidas. A encontro na cor cinza, não só prova sua seriedade como sua lânguida face que se encontra nua. Em seus olhos enxergo cor e simplicidade, e a mala que ela carrega mostra a saudade que ela sente de seus filhos, ou talvez de alguém próximo ou tão distante que ela fora ou irá visitar. Seu misterioso sorriso é qualificado em um estado de espírito pertubardo e inconstante "feliz" .
Já os outros, as outras pessoas, estão ausente e se encontram em seus celulares, livros, fones de ouvidos, ipod's ou alguma nova tecnologia que as prende. Elas são algo que eu não sei decifrar e muito menos descrever, são tão pequenas que não vejo tanta importância, destacando alguns leitores, claro (risos)- eles ganham meu sorriso. As outras pessoas são vazias de vida, de sentimentos, de si e dos outros em sua volta. São tristes de alma. São detalhes inacabavéis. São Paulo.

domingo, 11 de setembro de 2011

Sem título

Relógio, substantivo concreto. Augusto de Campos, próprio.Tempo abstrato. Dias longos. Ditongos. Encontros consonantais. Desencontros, dias letais. Reencontro, morfema derivacional. Diariamente, um bom livro. Um, artigo fundamental. Bom, adjetivo universal. Quatro anos, sete no má ximo ou outro vestibular. Eis o tempo estancado pelo numeral. Tu, ele, vós, eles pronomeiem aquela velha alegria por mim, por nós e eu, então, intensamente, sinceramente, serenamente adverbiarei tudo que há de bom por vocês. Estudar, pesquisar, avaliar. Ler para saber viver. Conduzir, concluir, partir e repartir. Verbo que te quero verbo. Conjugação, preferência da nação. Em todos os tempos, de todos os modos, em qualquer número e por qualquer pessoa. Subjuntivo. Se afirmativo fosse, teríamos um mundo mais-que-perfeito. Mas agora o que quero da vida é o essencial e, do mundo, o acidental, porque de + a, com de + o e, de mais a mais, preposicionaremos e combinaremos sempre a essência e os acidentes da língua. Lembrei-me de que tinha contração nervosa nas provas de Lingua Portuguesa. Incoerência. E o tempo passou e passamos com ele. Passando pelos corredores, biblioteca, sala de aula, bosque, xerox ou parando na cantina, jogando palavras fora, passamos, mas sempre construindo, lendo, escrevendo, pensando, estruturando, decompondo, analisando palavras. Fonemas. Frases. Textos. Intertextos. Livros. E nós que passamos pelas Letras, coordenamos e subordinamos o tempo da vida. E não passamos sozinhos.

Agradeço a presença de Guimarães Rosa, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Eça de Queiroz, Antônio Cândido, Alfredo Bosi, Mário e Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Calos Drummond, Cesário Verde, Vinícius de Moraes, Ingedore, Anatol e Fernando Pessoa entre tantas outras no meu tempo e espaço.

MARIZA MIGUEL

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Caio F.

Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave,
bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez
e a sincronicidade: eu e você não acontecemos por uma relação causal, mas por uma relação de significado, que ainda estamos trabalhando.


Sérgio Vaz

NOVOS DIAS

“Este ano vai ser pior...
Pior para quem estiver no nosso caminho”.

Então que venham os dias.
Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não pára.
Um brilho nos olhos que é para rastrear os inimigos (mesmo com medo, enfrente-os!).
É necessário o coração em chamas para manter os sonhos aquecidos. Acenda fogueiras.
Não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só é bom quando conquistado.
Escreva poemas, mas se te insultarem, recite palavrões.
Cuidado, o acaso é traiçoeiro e o tempo é cruel, tome as rédeas do teu próprio destino.
Outra coisa, pior que a arrogância é a falsa humildade.
As pessoas boazinhas também são perigosas, sugam energia e não dão nada em troca.
Fique esperto, amar o próximo não é abandonar a si mesmo.
Para alcançar utopias é preciso enfrentar a realidade.
Quer saber quem são os outros? Pergunte quem é você.
Se não ama a tua causa, não alimente o ódio.
Por favor, gentileza gera gentileza. Obrigado!
Os Erros são teus, assuma-os. Os Acertos Também são teus, divida-os.
Ser forte não é apanhar todo dia, nem bater de vez em quando, é perdoar e pedir perdão, sempre.
Tenho más notícias: quando o bicho pegar, você vai estar sozinho. Não cultive multidões.
Qual a tua verdade ? Qual a tua mentira? Teu travesseiro vai te dizer. Prepare-se!
Se quiser realmente saber se está bonito ou bonita, pergunte aos teus inimigos, nesta hora eles serão honestos.
Quando estiver fazendo planos, não esqueça de avisar aos teus pés, são eles que caminham.
Se vai pular sete ondinhas, recomendo que mergulhe de cabeça.
Muito amor, mas raiva é fundamental.
Quando não tiver palavras belas, improvise. Diga a verdade.
As Manhãs de sol são lindas, mas é preciso trabalhar também nos dias de chuva.
Abra os braços. Segure na mão de quem está na frente e puxe a mão de quem estiver atrás.
Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, a luta é para uma vida inteira.
O Ano novo tem cara de gente boa, mas não acredite nele. Acredite em você.
Feliz todo dia!

Coração em chamas.


Amores, caso e paixões

Sou daquelas do tipo muitos amores, dentre eles nada de muito apego, e se houver um pouco mais, fique atento: o tempo não custe a entender e tudo não passará de um momento. Sentimental demais e uma carência facilmente aceita.
- Gosto daquele lá de longe, cabelos enrolados, da natureza e energia positiva; gosto daquela lá que se encontra há um dia de distância, cinza e chata, fatalmente ligada a livros e músicas de alto gosto; gosto daquele ali que agora está perto, porém distante, sua saudade é ligada ao trabalho e calmaria que existe em ti e vezes me toca com seus gestos e toques cheios de me cativar; gosto daquela que mora no fim do mundo, ela vive em nós, carinhosa e sempre atenciosa, cheia de erros gramaticais e namora uma loira sem gás; gosto daquele que já fez parte da família alguns meses, em casa e tudo mais (risos), ele tem o jeito de garoto vivo e cheio de cor, fantasia a musica popular e da moda, toca violão e me toca sempre; gosto daquela que mora em Assis, assim me acaba, ela é tattoada/sexy e tem o simples dom de me fazer acreditar em algo irreal, me faz sonhar mais e nossas conversas são tão sérias e algumas bagagens de coisas emocionais, sendo também bastante racionais.
Gosto do simples gostar de alguém. Vivo aberta a sentimentos passados, eles são sempre eternos. Me acabam e me possuem de tal forma que me deixam mais confiantes e confusas também.

Casos e ecos de mim.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E essa ansiedade e vontade que me consomem?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Heiddegger

Seco. Respira. Ouve.
Passa.
Diálogo. Olha. Caminha.
Fung(ar).
Toma. Paladar. Salíva.
Risos.
Estórias & Histórias.
Cala-frio.
Cheirar. Degustação. Casa.
Chegar.
Sensação. LAR!

(Sem) Desesperar

"Eu não me caibU, nesse mundo e universo- de mundos paralelos À "sensação."

sábado, 20 de agosto de 2011

Desa-BAFANDO

Façanhas não se encaixam em paralelos onde eu costumo frequentar, se tenho horas
circunstâncias são minutos e segundos são certamente: palpites.

- As cores são meios para talvez alguém se identificar, mas não deixam de ser efêmeras. Elas correm contra o tempo e fazem do momento um pouco nada certo. Determinam vestimentos, alimentos e até o emocional, até porquê faz parte do senso comum entre a psicologia.

Falamos de encontros, consideramos o destino e a vida não se cansa de proclamar a ignorância. Uma mensagem durante dias, considerando as estações de um ano cheio de alucinações, fazem-me vomitar toda a sujeira que faço parte por falta de liberdade dentro deste caos, é realmente absurdo.


(Pequenos textos perdidos. A mente não coopera. Vem um "pouco" e então surge "outro".)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cinza

Adoro comer tuas palavras, eles me dão um prazer inédito. É um alimento sustentavelmente forte. Minha natureza necessita de ti!
Caio, Rubem e T. (saudade)

domingo, 7 de agosto de 2011

Sueli

Estou querendo realmente falar e vou:

Estou em mais um caso complicado, é de muita dor e alguma esperança. As coisas costumam melhorar, mas as vezes acredito que só piora. Devido as circunstâncias eu não vejo saída a não ser a minha fé. Meu psicológico anda muito confuso com tudo o que tem ocorrido. Deveras ser acaso, e se não for, que seja mais um caso determinado pelo acaso. Busco saídas, formas, meios para demonstrar tal preocupação com a situação, mas meu jeito não permite logo de cara essa "tentativa" de transparencia. As vezes ajo de forma como se nada tivesse acontecido, quando então, eis que surge um balde de água fria para me acordar, e vejo o quão grave e tamanha proporção que este problema tem tomado. Então me assusto e a dúvida, e a imaturidade pelo momento de tempo com o tal acontecimento me paralisam. Questionamentos tomam pose de meu ser consciente, e me fazem não entender o porquê. E chego a conclusão de que nada sei e quem sabe saberei, se viver para saber. A escolha é essa: acreditar e viver.

Sexo, Drogas e Rock'n'Roll"

Páginas sólidas

- Ler palavras é ler a alma de um ser anônimo. Claro, é isto. Não exatamente aquilo ali, mas a alma de um ser, e o anônimo precisa necessariamente existir- porém ele faleceu-, e ainda assim costumar acontecer.


(Num jogo e talvez em algum contexto costumam funcionar)

Não sinto falta. Insisto e nada. Estou bem assim, melhor que antes. Melhor não sentir!

Heart

Meu coração não bate,
Ele decidiu parar.
Não me diz o motivo,
Mas acho que aconteceu o que devia
Ele se desviou do sentido que sentia,
E Aconteceu...
Eu não o sinto, mas sinto ele
Aqui dentro
Bem no fundo deste contexto
Conversando com meus erros,
E este Alento
Que insiste em perturbar
Não me tira desse sufoco,
Mas me diz para continuar.
Não sei o que fazer
Horas sinto tudo parar
Então de imediato- falho
Falho em ouvir
Falho em aceitar
Falho em pensar.
Meu coração continua...
Não acerela
Não palpita
Não bate
Não existe,
Acho que tiraram ele de mim,
E deram para Eu cuidar.

(Me perdi)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Essa vontade que me mata, sobe pela garganta e sufoca. Preciso te ligar, ouvir tua voz e mesmo que seja para te xingar, escutar teu riso e, depois me afogar em meu riso de contentamento...

Homenagem ao Lee!

"Mar e maré
E você, o que quer?
A morena, a loira ou o mar?
Na onda certa, você saberá mergulhar
Sabendo nadar, irá flutuar
Talvez evaporar no céu, nosso imenso marrr.
E saiba: lembrarei-me de ti,
Fotografando e recitando a brisa do ar,
Pois reconhecemos a natureza,
Sonhamos com o belo,
E queremos AMAR..."

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sem-No-Ção

Dói, e como dói.

O mundo caiu
Encima
Em baixo
Abaixo do céu,
Encima de mim.

Peso, pesado
Fardo alto
Alto peso
Pesado Fardo.

Cai lágrima
Lágrima sai,
Sai e cai
Lágrima, lágrima.

Coração lânguido
Falta d'Um.
E uma Lânguida
Face.

No céu,
Longe de mim.
Sem Noção
de mim. Eu.




Janela

O vento vem
E a bolinha bate nos cones.
O céu distante
Perto das telhas e do verde.

A sombra que possuem
Esse ar de dores constantes,
São extremos cuidados
E imediatos olhares perturbados.

Ouço vozes e cantos,
E o tom do batuque
Que faz o meu Quing,
Ele me convida a observar

Me perco no tempo,
Ao reparar este universo
Dentro de meu lar,
O puro e o verde - paz.

Detalhes que me fazem crer
No infinito do ser
Triste solidão
Tamanha emoção.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

VERDADE

Você me consome. Você sabe como jogar, quando está perto de mim. Você usa isso perfeitamente, suas armas estão sempre de prontidão, me esperando aparecer e quando apareço você já me tem em sua mira.

Você me deixa louca, ligada no 490 de nossa tomada.

Ouvir que você me quer, que sente saudade; sente minha falta; que sente falta dos meus carinhos, dos meus aconchegos... Me enlouquece a alma.
Ouvir tua voz, teu riso é como ouvir o mar em volta e nós dentro de um barco, sim- presas, em meia tempestade. É como se nós a partir dali, nos amassemos e nada mais importasse.

É como se esse conto não passasse de um romance erótico. Tão puro de minha parte.

Você com suas palavras me amolecem... Elas me contornam, abusam de mim, como se eu fosse um papel sobre a mesa, onde você tem de fazer a sua arte e eu sirvo de apoio. (Sendo até um pouco, agradável demais rs)

Não sei explicar tudo o que sinto dentro de mim, só sei que é muito complicado e intenso. Mesmo que eu seja frágil demais e você um pouco dura demais, eu aceito tudo. É com você, é por você.


Ilegais

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais, demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, olhos ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você

(Vanessa da Mata)


quinta-feira, 28 de julho de 2011

A duvida do ser, POETA

Temos o dom de querer cativar, nos aproximar do mistério/das duvidas, e ainda assim, dentro de nós preferimos o concreto. Porém para um poeta o incerto é mais viavél, eles buscam experiências, pela simples beleza dela ser o que é ou até mesmo, muitas vezes pelo quê ela poderá proporcionar. É como um pássaro que precisa de sua asa.

Por que FALAR? (Segue questionamento de T.A)

Nós FALAMOS, pois temos fome de ouvir, ou sentir algo que nós precisamos, e necessitamos ao pronuncia-las.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

The End.

Triste é saber que um dia tudo poderá acabar. Não gosto do fim. Ele não me parece agradável. E aqui concluo que ele não existe, exatamente. Acredito que o fim exista por causa de alguma decisão que não foi tomada com total sabedoria ou pensamentos que antes de existirem foram concluídos. As pessoas gostam de colocar fim nas coisas, pois a mesma, as incomoda. É algo extremamente ridículo. Hoje as pessoas vivem dizendo que tudo tem um fim. Pessoas são tão influenciáveis, o fim que elas determinam nem mesmo elas fazem consciência do que seria. Digo: nem sempre há um fim no fim tantas vezes dito por pessoas quaisquer. O fim determinado por filósofos ou grandes personagens hoje, é o fim que só eles, conseguem enxergar. Por exemplo: para duas pessoas que se amam, há um fim? Acredito que não. Elas não pensam nessa alternativa. Por isso acredito na frase de Buda "Somos o que pensamos ser." Se pensamos num fim, antes mesmo dele ser ou não provável, ele será. Hoje costumamos viver querendo determinar um futuro que não nos cabe. Tolice, mas é a realidade. Não deixamos nada acontecer por sua natureza. Então como dica, pare de determinar o fim, o seu fim, aquele fim, o nosso fim. Ele não existe-é, depende do quê você ou não, acreditar.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Cravina

Cli(K)ue

Quando eu fotografo eu sinto como se o mundo estivesse no inverso, dentro de mim.
Eu sinto o ar no espelho da lente e as cores no flash movél!
Flutuo como uma bóia ao mar.


Adoro pegar a maquina e Tirar:

Tirar o tio da rua
Tirar a criança nua
Tirar a face triste
Tirar o paladar

Tirar a arvore
Tirar o gas
Tirar o beijo
Tirar a volta, (percam-se)

Tirar o belo,
Tirar o puro
Tirar o doce
Tirar A vida.


Gosto de Tirar FOCO DO SIMPLES.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sem voce!

O pior é saber que voce sente minha falta, antes não sabe-lo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Foto

A arte é uma mentira que nos tras á verdade. (Allan, Revista Fotografe. Edição Fotografia Contemporânea

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Custe a entender

Pena?
Hábito, constante
Falta?
Discernimento, conhecimento talvez

Igual a Durabilidade
É futilidade ligada ao eterno, impossível.
Fases das quais,
Tu tentas eternizar

E evitar o que está por vir
É pular uma etapa
Boa ou ruim,
Porém bobeira tua

Vá com calma,
Vingará se for...
Chamas de amor?
Não basta durabilidade

É parte de um hábito
Gostamos do conhecer,
Fechados ao não,
Tentamos repreender o negado

Quem garante que o negando
Será melhor!?
Entenda o tempo,
Ele custa a entender.

Bobeira sendo,
Paixão talvez.
E o amor?
Parte de você.

Amigos(as) - SAMPA

Saudade. É a palavra certa!

Estou apertada, com o coração apertado. Um encomodo me toma. É a saudade...Saudade das amigas, dos amigos, de rir, de falar besteira, apenas besteira. Saudade dos apelidos tontos e carinhos. Saudade dos beijos verdadeiros e solidarios (risos). Saudade da palavra "nome". Saudade de andar, caminhar, sair com vocês. Saudade de estar na casa de um de vocês e virarmos a madrugada contanto nossos casos e amores. Saudade da intimidade que temos, sempre...Isso faz tanta diferença. Saudade de velhos tempos que estão fazendo tamanha falta!

Eu os amo para toda a eternidade! (Um clichê dos labirintos)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Li-gar

Escuto,
Lembro.
Penso,
Desejo.

Tento,
Permaneço.
Deixo,
Esqueço.

&

Lembro,
Desejo.
Escuto,
Penso.

Permaneço,
Esqueço.
Deixo,
Tento.

Get Up

A nó-iu-dal
Bamassa
Sí-iu-dal

Laratã
Para-pã

A nó-iu-dal
En ingol guerãn
Sí-ui-dal

Carlos Drummond de Andrade




Por muito tempo achei que a ausência é falta

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


(BELEZA)

Maria do Rosário Pedreira




Esta manhã encontrei o teu nome

Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.

No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida

foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama

e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã.


(Basta.)

Um jeito de viver feliz

Amo poemas,
Amo os poetas,
Amo a cor das letras,
Amo sentir o gosto de senti-las pouco minhas.

Maria Teresa Horta



Poema sobre a recusa

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.

Gustavo Adolfo Bécquer




Levai-me por piedade onde a vertigem

Levai-me por piedade onde a vertigem
com a razão me arranque a memória.
Por piedade! Tenho medo de ficar
com a minha dor a sós!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Atêlie


De: Ana Luiza Kaminski

Conclui-se: cinza

Perturbação:

Saudades dos teus carinhos
Ao amanhecer.
Saudades de teus beijos
Ao anoitecer.

(2 dias e 2 noites)

Noite de prazer,
Ânsia do querer
Que fala por si só,
E nos toma..., fizemos amor.

(Custe a entender, o tempo passa, irei esquecer.)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mais uma de amor

Eu corro atrás da tua sombra, é o que me resta. Vivo me encontrando em você. Estar contigo me faz sentir tudo o que de melhor há em mim. Tuas palavras são como o mpb para mim. Não consigo controlar as horas e bloquear o vadio pensamento que insiste em me perturbar!

Engraçado que o tempo que eu perco pensando em você, sei, que não se compara ao tempo ou os dias em que você,definitivamente não pensa em mim.

sábado, 18 de junho de 2011

ERRADO E TRISTE
MUITO,
TRISTE E ERRADO.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

a-ma-do-ras

Dona Cinza,
Teu espírito me excita, e
Tuas vestes me convencem,
Que não passas de longo.

Teu ar me deixa a desejar,
O importuno de teu ser.
Que me faz entender;
Não passamos de amantes.

Nossos hábitos estão cercados de solidão.
A parte de mim falta compreensão,
De um ser único, que passa a ser "quase" dois.
Por nós, sermos duas, a-ma-do-ras.

Temos de:

Consolidar nossas frases,
Facilitar nossas entranhas,
Para que nossos olhos vejam, além
Do quê conseguimos enxergar.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ignorân(cia)

Meu corpo está exausto de ser tocado por mãos que não tem pureza em seus atos,
Meus ouvidos estão doloridos de tanto ouvir, ouvir palavras que são todas em vão,
Meu corpo não está habituado a tanta mentira, sou pura de corpo e alma.
Meus ouvidos não estão cientes que ouvirão, como sempre, fantasias que eu costumo sonhar e torna-las reais, só. Apenas eu

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Rosa + Vinho e Frio

"Era como se o inverso estivesse presente no meu intestino...O frio que subia na minha barriga era de imenso calor. Te ver, naquele dia me fez acreditar em quem eu poderia ser. "
Nosso encontro foi selado e partiram da tua boca alguns elogios, eu, agradecida e encabulada me aproximei e de imediato teu abraço me cercou. Tomamos rumo pelas ruas do centro e nossas conversas iam decidindo para onde iríamos passar algumas horas. Foi então que você comentou do frio, lembrando o quanto era bom vinho no frio, eu, sem vez concordei com o comentário. E de imediato você já sabia para onde iríamos e me levou até a Plataforma B, no ónibus nossas conversas eram agradavéis, nós sorriamos a cada olhar. Brincamos com meu brinco e eu comentei sobre meu presente prometido, "a folha de sua casa" e você sem esperar suspirou e se virou, quando voltou a postura de frente em suas mãos haviam uma rosa encantadora, sem chances de eu dizer alguma coisa, você me entregou a rosa, sendo assim um lindo presente. Me encantei novamente com mais um agrado que me parecia novo e romântico, a flor. Nós rimos perante a situação e nos abraçamos, ao voltar nossos olhos se bateram e nossos lábios se encontraram, faziam daquele momento puro e verdadeiro, era como se o mundo tivesse parado e estivesse apenas nós, presente aqui.
Descemos do ónibus de caminho ao Shopping Beira Mar, entramos no Mercado- Imperatriz e você me levou até o corredor de bebidas, foi onde demos de cara com os vinhos, e então você escolheu um. Fomos depois dali, de encontro à uma pracinha próxima nos aconchegarmos e matarmos um pouco da saudade em algum lugar vazio e calmo, sentamos nos banquinhos e nos tocamos, beijos e suspiros relatavam a saudade e querer. A partir daí, fomos para a Beira Mar Norte, abrimos o vinho e sentamos de frente ao mar, olhávamos toda sua beleza e esplendor, riamos e olhávamos como aquilo tudo era lindo. Conversas e mais conversas, charmes de minha parte o faziam me olhar, e eu me encantava com tua beleza e riamos da minha situação. Eu já estava um pouco alta (rindo), olhava para você e o beijava, falava coisas certas na hora errada. E você apenas me abraçava e me sentia, lhe disse então tudo o que estava sentindo por ti. E você me correspondeu. Cada palavra que saia da tua boca me deixava mais apaixonada por ti. Começamos a falar sobre o dia 12, dia dos namorados, claro, eu dei abertura para o inicio da conversa e você me ouviu, disse coisas realmente tolas, na hora sem intenção porém, foram usadas para você perceber que o que eu queria era namorar contigo. Foi quando você me pediu em namoro, meu coração disparou, eu não acreditava, não conseguia ouvir aquilo e saber que era realidade ou verdade. Então, eu aceitei.

(Acordei...)

T.A

O gosto amargo que saia da tua boca me matava.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Limítrofe

Adj. Cujos limites são contíguos.

(Significado do século)

Superar

Hoje a palavra de ordem é superar;
Superar a falta, o tédio, a mesmice,
A mesmice dos dias, e sempre o mesmo egoísmo.

Superar o amor, a figura idealizada,
O sofrimento que ele nos faz engolir,
Este vício que temos do sofrimento.

Superar toda a bobagem de amor, dor...
Esses intoleráveis dias que se arrastam.

Superar o que me tornei: Repetitiva,
Repetitiva na pobreza dos sentidos;

Hoje a palavra de ordem é superar.
Quem sabe, amanhã, devo resistir... Até?


(Tuany Assunção)

Vento Bom

O tempo é determinado por razões das quais muitas vezes não temos conhecimento pleno. Engraçado que vezes eu me envolvo em grandes pequenos amores e são eles que me dão total prazer do ego, e vezes estou presente no parecer do pequeno grande amor e este sim, acaba comigo. Me envolve de imediato, me faz querer o que não consigo expor de certa forma, é além, ao meu ver. Horas eu me identifico então, insegura. Insegura de minhas relações sociais, as conjugais, insegura por uma serie de motivos das quais não pretendo declarar agora. Essa minha insegurança tem me prejudicado, tenho eu mesmo me feito mau, instantes que poderiam ser gastos em certezas, passam a ser gastos na dor e agonia, estou puramente segura de insegurança.
Por outro lado, essa minha "fraqueza" me faz enxergar um outro lado meu, o lado em que há possibilidades de quando eu me abrir ou encarar algo, será pra valer, sem arrependimentos. E quando vejo esta possibilidade existente, me refaço, me vejo nova em folha. Esperando uma oportunidade para que eu encare uma aventura, com toda garra de um animal determinado e pronto para atacar. Não darei mais esperanças nem mesmo segurança para a insegura me tomar. Dela nada preciso e nem presente nela quero estar. Pois o Tempo é belo e me cabe aproveitar cada momento e mesmo que não entenda as razões dais quais estou aqui ou ali, irei agir conforme. No final, tudo encontra o seu lugar.

Agora é hora de viver,
Dançar tão leve
Flutuar.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DescobriMENTO

Olhares são ligados ao ego,
Talvez ao vão do ser,
De imediatos vão...
Se interligando em você.

Uma nova SAUDADE

Luzes da cidade
Em meio ao nosso encontro
Fazem de mim contraste,
Contraste do meu amor.

Essa nova saudade que me alcança
Num mar a beira mar...
Ternura de te-lá,
Tão bom te conhecer.

Mais uma vez, paixão
Uma vontade com tamanha expontâniedade.
Te abraçar, num verde azul do rio
Que verdade...

Fotografar minha solidão
E você, neste anseio
Fácil de querer, triste é não te ver
Por tanto tempo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

aPenas

SINTA.
DEIXE,
AS
COISAS
FLUIREM,
NATURALMENTE.

Quem sabe assim, elas não acontecem?!

Millor Fernandes

O desespero eu aguento.
O que me apavora é essa esperança.

domingo, 1 de maio de 2011

Tudo foi mau

Necessito me libertar de ti
Basta este meu querer insano.
Me canso de ser 1
Não tenho mais alegria.

E este sentimento tolo.
São palavras que não existem
Além de dias em vão,
Vives lá e eu aqui.

Somos algo, não nós
Nem o começo existe,
E o fim está previsto
Tento nega-lo, impossivél ser

Te pertenço, corpo e alma
Mesmo partindo cedo,
Não preciso de mais nada;
Apenas teus afagos.

Me cobre com tua pele
E eu, apenas lençol
Me derrubas, e tarde;
Acabamos por ser só.

sábado, 23 de abril de 2011

Se tem alguma coisa em que eu insisto em querer, essa coisa é você.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

2h20a.m

Adoro ouvir-te. Quando sussurras e diz gostar de mim.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cair em Si

E o medo?
É apenas solidão.

Inesperad(O)

Vejo cores
Vejo brilho
Vejo algo novo
Vejo beleza...

As vezes não esperamos, mas com o contratempo vivemos momentos inesquecivéis. São encantos, trocas, conhecimentos que nos surpreendem. E vemos o quanto precisamos conhecer do outro lado, aquele lado que pensamos que conhecemos e na verdade não, apenas fazemos dele um sonho e acordamos quando ao falar sobre, vemos que não sabemos e não sabemos como dizer. Isso prova o quanto queremos algo e não sabemos por onde começar, as vezes temos ideia, mas falta iniciativa.
Adoro viver em ambientes onde a arte se encontra, está ou se faz (concretamente), as pequenas coisas me cativam, alguns gestos, vivo do inesperado. Gosto desta abstração do ser, penso o tempo todo em como as coisas poderiam ser, dentro de meu mundo. Sei que não há nada além do que realmente idealiso, porém, ainda consigo criar mundos paralelos. A noite cresce em glória, tanta e tanta que faz com que o dia seja ainda mais belo. É tanta beleza, é pura beleza.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sílaba

Quem me dirá não o que desejo nem o que sei
Mas aquilo de que preciso
Sem botar nem tirar uma sílaba?
Quem saberá contar o enredo
Sem alterar o tom, o teor e o desfecho
Sem errar, nem mudar uma vírgula?

Toda amizade tem seus deslizes
Da empolgação à desilusão
É o afã que a gente tem
Sabendo onde vai dar
Num cenário idealizado

Bem que o desejo fala mais claro
Diz logo ao que vem sem enrolação
Mas se alguém insiste em ficar boiando na dor
Ora, faça-me o favor!


Djavan

Quase isso:

A rua grita e o ser transporta;
A imaginação se refaz e a cabeça bate;
A tinta tenta e a parede termina;
A noite tem som e a manhã é fato de consumação;
A distancia causa e a saudade lembra;
A beleza é determinada e a sociedade hipócrita;
A chama atraí e o sol da liberdade à sombra;
A natureza é, e o céu apenas, papel;
A tortura do amor incentiva e o do perdão é debochado;
A sorte é caso e o acaso é desafio;
A tua é tão dela e dela é pouco nossa;
A dimensão é abstrata e o concreto é falso;
A bala é um passe e o tempo é você;
A escuridão tem sido em vão e o falar dela, é poema;
A cor é intensa e o detalhe é companhia das letras;
A flor é verde e a esperança sumiu;
A verdade é duvidosa e a mentira já se determina;
A casa é telha e a parede é chão;
A vertical é o brilho e a horizontal é um espetáculo;
A bela é fera e o ferro é feio;
A beleza é importante e a fora de comum é diferente (me irrita)

AS palavras são cheias de si e as letras cheias de ressaltar.

PA(R)

Tens me perturbado
E eu estou apenas, confiante.
O certo me diz que não aparenta
E o incerto me da uma certeza.

Essa leveza tem me tomado
Tanto quanto a pureza,
Sinto que é necessário
Apenas por ser, e não por conveniência

Gosto desta minha calma...
Enxergar além de tudo o que sinto,
Ter comigo uma relação de comunhão
É sentir uma beleza, insondável.

Só Deus sabe,
Meu sono tem sido coberto,
Coberto de PAR.
E tudo? É apenas o começo.

domingo, 17 de abril de 2011

Diafragma


Tua semelhancia me abrange e confundem meus instintos femininos.
Meu momento exibicionismo partiu. Partiu quinta pela manhã, tão cedo que me acordou e me fez entender o dom do partir. Não necessitamos de tanta aparência, necessitamos da leveza do ser. Cabe determinarmos que tudo não passa de um sentimento intenso, talvez, ele acabe amanhã ou dure, eternamente.


Tão CINZA estamos
Tão ENROLADAS somos...

Tão PERDIDA encontra-se
Quão AGRADAVÉL és.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Paralelos

Tenho nojo de "meus"
Vezes, onde habito,
tem se expandido do vazio!


Conseguem me impressionar
em meia tanta tólice.

Vivem no império do efêmero!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

SOU LOUCA

Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal.


Dizem que - soy loca!


E acho que é tão normal...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cultivate

Dogmas?
Alguns meios serão cabivéis.

Seja teu esse nosso corpo
O faça feliz, assim como a ti mesmo!

Falhas haverá, por isso se concentre
Apenas tente, se esforce- ame.

Se faça a cada momento
Necessitamos de pouco.

Sei que é apenas o começo,
O nosso

domingo, 10 de abril de 2011

acontecE-u

Nossos flertes incabiveis...
E com a circunstâncias de segundos o toque
Era necessário um meio de comunicação,
Sentíamos desejos impróprios, devido

Nossos encontros verbais
O calor do conhecer, extremos particulares.
Cabia a nós a seriedade de personalidade
E sermos discretas

Queríamos de imediato, sugar tudo
Preferíamos uma cama sólida
Porém, nos confortamos com o Dog
Era muito anseio de nós, conhecimentos concretos

Decidimos prolongar, com guardanapo.
De certo, mais uma vez, o calor da beleza
Foi quando em meio a natureza nós encontrávamos
Parecia um pouco novo, agora particular.

Partimos para a gramática das palavras,
Confessamos falhas, gostos e amores
Partíamos um Shot e a meleca nos dedos.
Riamos com a situação em meia emoção, de estarmos...

Concluímos nossa tarde de sábado,
Dando esperanças para um outro
Durante, nos falávamos involuntárias vezes...
Eram calientes assuntos; convencidas palavras.

Outro tarde se aproxima e eu, inspirava-me
Desesperadamente ansiosa, sabida do que iria acontecer.
Nos encontramos e olhares decidiam nossa tarde,
Toques decifravam tudo o que queríamos.

De repente, selamos um beijo
E um, e mais outro e mais outro...
Trocávamos caricias, em pleno sol em meia natureza
Eram delicados e ofegantes.

Brincadeiras, no 2X1 nos deliciávamos
Sons, transporte de ideias e valores.
E nossos beijos são interligados ao medo,
Dos quais não sei decifrar, mas tenho gosto.

Somos mais uma vez hoje, talvez 1 só
Assim será? Quem sabe.

sábado, 9 de abril de 2011

Oração Ao Tempo

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...

O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...

E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...


And formed the bruises

E essa rotina toda, me cansa. Me sinto exausta, do nada.
Incansaveis são as minhas reclamações de ficar sem há fazer...Não que eu não tenha, exatamente. Pois, algumas coisas das quais eu faço tanta questão, foge um pouco. Vivo a flor da pele. Gosto de aventura, emoção. Desejo coisas absurdas, coisas que me identifico. Adoro fugir de mim e me encontrar no indie da questão. Estou sempre cheia de vida, quando não sensível demais às minhas emoções do dia a dia, momentos que lembranças me tomam pela dor da saudade e a nostalgia. Ando num flerte fatal...
Palavras vem e vão, são o X da pronuncia aplicada no momento em que insistimos a trocar confidências. Gostamos do amor, e nele procuramos estar. Tentamos nos convencer com nossas trocas, as vezes intensas porém, sem uma finalidade racional. Emocional tolo, insiste em sofrer.
E as vezes me doí, pois enxergo a imensidão de futilidades e coisas tolas a minha volta. Me sinto então, vazia. Pouca por não ser as vezes o que confirmo ser ideal ou ser algo em que eu sempre me espelhei... Daí de repente, vEjo que tudo não passa de uma fase. Só que me canso com isso. Canso de mim mesma, me irrito facíl.
Tem horas que me pego chorando, as vezes faço questão do choro. Me simpatizo com ele. Horas necessito de um sentimento do qual me faz cair, gosto de pensar em tudo o que está acontecendo. Gosto de sentir este aperto grande dentro de mim.
Estou habituada a solidão.
Tenho o medo e medo dele. Não gosto deste pouco caso que me faz, gosto de tudo, tudo que me envolva infinitamente, intensamente. Gosto desta confusão que eu mesma faço no meu mundo. Porém o medo não precisa fazer parte disto, não gosto dele. Vezes, como agora, gostaria de não ter-lo conhecido.
E ainda estou cansada. Cansada por saber que escrevi tudo isto, e nada vai me livrar deste incomodo. Preciso é parar de me reprimir. Estou sendo tola. Eu preciso é viver, preciso me conhecer + e sem me punir pelo quê eu sou ou deixo de ser.
Descobri:
Apenas, cantarei os dias e serei o sol de encontro á lua!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Rufatto!

Saudade
Amor
Carinho
- AMIZADE.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PessOAs

As pessoas, são figurantes
De seu próprio mundo.
Atuam, por saber
De alguma forma, cativar.

São estereótipos,
De sua própria alma
E ainda fazem delas,
Lúcidas e concretas.

Cheias de verdade,
Determinam olhares
Cheias de fantasia...
Cativam a imunidade em pessoa.


Um perigo (RISOS)

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Nascimento

As pessoas nascem do silêncio:

O silêncio das palavras,
E dos toques elas surgem.
O silêncio da sabedoria,
Em meia tanta tólice.

O silêncio da mente ,
Devido ao sorriso impetulante.
O silêncio da paisagem,
Devida tanta generosidade.

O silêncio do meio,
Pela falta de conhecimento.
O silêncio na guerra- pela paz
Encontrada na dor.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Deserto

- O que sentes?
- Nada. Apenas encontro um vazio.
- Por que?
- Porque nele eu existo.

(Conversa)

Me dar?

(...) " Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar ... "

(Caio F.)