quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tiê

Assinado Eu

Já faz um tempo
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que
Eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez,
Quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.

Da segunda
Quem fingiu que não estava ali,
Também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário,
É ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer.

Eu sei.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Carta a uma amiga

Me perco em teus meios de viver. Fascina-me com tuas habilidades de conquista. Fazemos parte da escola literária chamada Naturalista, somos os frutos do meio em que vivemos e sobre o qual agimos. Estamos focadas na arte, seja ela qual for, é arte (Figura ou Imagem/ Música ou Sites) . Nossa arte. Nos comunicamos através de meios cabivéis a nós, porém a nosso desejo é compartilhar de um vinho e um belo jantar à luz de velas. Temos um romance? Não, apenas queremos saborear o encanto da Insustentável Leveza do nosso Ser. Nosso emocionalismo ativado e apedrejado por tantos e tantas... Somos figuras de várias cenas que nos emitem reciprocidade, porém não passam de drama. E ainda assim, voltamos ao mesmo lugar, ao mesmo ponto de encontro e compartilhamos sempre, os mesmos amores.

domingo, 25 de setembro de 2011

Dias.

- Jackson?
- Sim?
- Eu te amo.
-



(A ausência de uns dos personagens é certa.)

Lhe pertence

Nada continua salvo. Tudo está num caos. E eu continuo regressando... A vida me balança, numa cadeira cor preta, e eu vejo a cor vermelha florir, enquanto lá longe, nada está, ou melhor dizer, continua como era. Nem nós conhecemos mais, não te vejo perto, muito pouco longe. Não tenho notícias suas, não busco procurar saber, pois não sei em que meio encontrar, e não quero envolver ninguém, não quero ninguém a par. E te pertenço. Apesar de algumas atitutes minhas, nada mudou. O que sinto aqui dentro te pertence. Em vão as boas irão se perder. Te ver mesmo que seja por um retrato via internet, já me trás alguma esperança boa, de que quando se é verdadeiro, vale lutar por ele. Te desejo perto e do lado. Perto do meu coração e do meu lado. Eternamente? Sim. A palavra eternamente, surge como nunca, ou impossivél, sei disto, porém não digo eternamente no eterno da palavra e sim do meu eterno. Digo: enquanto as flores florecerem na primavera; enquanto o frio bater na sua porta com um vento sul; enquanto o outono continuar a ser o menos perceptivél e enquanto o verão nos transmitir aventuras na natureza, eu eu faço questão de tua presença.
Te quiero.

Me devolva o que lhe pertence?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Só & melhor.

Vou me perdendo
Em contos e crônicas,
Poemas e versos
Eles são fiéis e puros.

Bocas são sujas,
Mentes ignorantes,
Pessoas longes...
Me enlouquecem.

Afastem-se,
Não as quero:
Em relações conjulgais
E tão poucas, próximas.

Uma evolu(ção) ocorreu.

Me basta e vou bastanto isto!
Farta.

sábado, 17 de setembro de 2011

(For)mar

Transplantar
Decompor
Estancar,
Conjugar os verbos entre os adverbios valiosos na gramática do neologismo "Eu".

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vaca Profana

Você passou dos limites
Sestear sem você,
É amar sem ter a quem

Cheia de termos.
Te comi com tuas palavras
Absolutamente,
Com "Era Sexta-Feira"

E essa insegurança
Que insiste em me abusar,
Não a tenho à vista
E quando a visto- possue-me

De forma absurda
Cativa-me sempre,
Com seus contos, prosas
E algumas poesias feitas.

Sua Vaca Profana e eterna.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Insista. Acontece.

São Paulo

Quarta. O dia amanheceu cinza e as cores nos farões se perdiam. Me deparo com a catraca do metro liberando minha passagem. Prossigo e resolvo sentar na cadeira que encontro ao caminhar, sento e abro o Caio F. e me refaço, perdendo-me em seus contos. Ao entrar no vagão me liberto de imediato ao deparar-me com tamanha alta isolação desta cidade tão conhecida, chamada São Paulo. Porém, com tamanha tristeza ao ver este povo defazado do natural. Sento enfrente "a vida". Ela está de ocúlos e já passa dos 40 anos de idade aparentando preocupação com algo, prova isso com sua mania constante de coçar a perna com suas unhas enormes e rígidas. A encontro na cor cinza, não só prova sua seriedade como sua lânguida face que se encontra nua. Em seus olhos enxergo cor e simplicidade, e a mala que ela carrega mostra a saudade que ela sente de seus filhos, ou talvez de alguém próximo ou tão distante que ela fora ou irá visitar. Seu misterioso sorriso é qualificado em um estado de espírito pertubardo e inconstante "feliz" .
Já os outros, as outras pessoas, estão ausente e se encontram em seus celulares, livros, fones de ouvidos, ipod's ou alguma nova tecnologia que as prende. Elas são algo que eu não sei decifrar e muito menos descrever, são tão pequenas que não vejo tanta importância, destacando alguns leitores, claro (risos)- eles ganham meu sorriso. As outras pessoas são vazias de vida, de sentimentos, de si e dos outros em sua volta. São tristes de alma. São detalhes inacabavéis. São Paulo.

domingo, 11 de setembro de 2011

Sem título

Relógio, substantivo concreto. Augusto de Campos, próprio.Tempo abstrato. Dias longos. Ditongos. Encontros consonantais. Desencontros, dias letais. Reencontro, morfema derivacional. Diariamente, um bom livro. Um, artigo fundamental. Bom, adjetivo universal. Quatro anos, sete no má ximo ou outro vestibular. Eis o tempo estancado pelo numeral. Tu, ele, vós, eles pronomeiem aquela velha alegria por mim, por nós e eu, então, intensamente, sinceramente, serenamente adverbiarei tudo que há de bom por vocês. Estudar, pesquisar, avaliar. Ler para saber viver. Conduzir, concluir, partir e repartir. Verbo que te quero verbo. Conjugação, preferência da nação. Em todos os tempos, de todos os modos, em qualquer número e por qualquer pessoa. Subjuntivo. Se afirmativo fosse, teríamos um mundo mais-que-perfeito. Mas agora o que quero da vida é o essencial e, do mundo, o acidental, porque de + a, com de + o e, de mais a mais, preposicionaremos e combinaremos sempre a essência e os acidentes da língua. Lembrei-me de que tinha contração nervosa nas provas de Lingua Portuguesa. Incoerência. E o tempo passou e passamos com ele. Passando pelos corredores, biblioteca, sala de aula, bosque, xerox ou parando na cantina, jogando palavras fora, passamos, mas sempre construindo, lendo, escrevendo, pensando, estruturando, decompondo, analisando palavras. Fonemas. Frases. Textos. Intertextos. Livros. E nós que passamos pelas Letras, coordenamos e subordinamos o tempo da vida. E não passamos sozinhos.

Agradeço a presença de Guimarães Rosa, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Eça de Queiroz, Antônio Cândido, Alfredo Bosi, Mário e Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Calos Drummond, Cesário Verde, Vinícius de Moraes, Ingedore, Anatol e Fernando Pessoa entre tantas outras no meu tempo e espaço.

MARIZA MIGUEL

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Caio F.

Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave,
bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez
e a sincronicidade: eu e você não acontecemos por uma relação causal, mas por uma relação de significado, que ainda estamos trabalhando.


Sérgio Vaz

NOVOS DIAS

“Este ano vai ser pior...
Pior para quem estiver no nosso caminho”.

Então que venham os dias.
Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não pára.
Um brilho nos olhos que é para rastrear os inimigos (mesmo com medo, enfrente-os!).
É necessário o coração em chamas para manter os sonhos aquecidos. Acenda fogueiras.
Não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só é bom quando conquistado.
Escreva poemas, mas se te insultarem, recite palavrões.
Cuidado, o acaso é traiçoeiro e o tempo é cruel, tome as rédeas do teu próprio destino.
Outra coisa, pior que a arrogância é a falsa humildade.
As pessoas boazinhas também são perigosas, sugam energia e não dão nada em troca.
Fique esperto, amar o próximo não é abandonar a si mesmo.
Para alcançar utopias é preciso enfrentar a realidade.
Quer saber quem são os outros? Pergunte quem é você.
Se não ama a tua causa, não alimente o ódio.
Por favor, gentileza gera gentileza. Obrigado!
Os Erros são teus, assuma-os. Os Acertos Também são teus, divida-os.
Ser forte não é apanhar todo dia, nem bater de vez em quando, é perdoar e pedir perdão, sempre.
Tenho más notícias: quando o bicho pegar, você vai estar sozinho. Não cultive multidões.
Qual a tua verdade ? Qual a tua mentira? Teu travesseiro vai te dizer. Prepare-se!
Se quiser realmente saber se está bonito ou bonita, pergunte aos teus inimigos, nesta hora eles serão honestos.
Quando estiver fazendo planos, não esqueça de avisar aos teus pés, são eles que caminham.
Se vai pular sete ondinhas, recomendo que mergulhe de cabeça.
Muito amor, mas raiva é fundamental.
Quando não tiver palavras belas, improvise. Diga a verdade.
As Manhãs de sol são lindas, mas é preciso trabalhar também nos dias de chuva.
Abra os braços. Segure na mão de quem está na frente e puxe a mão de quem estiver atrás.
Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, a luta é para uma vida inteira.
O Ano novo tem cara de gente boa, mas não acredite nele. Acredite em você.
Feliz todo dia!

Coração em chamas.


Amores, caso e paixões

Sou daquelas do tipo muitos amores, dentre eles nada de muito apego, e se houver um pouco mais, fique atento: o tempo não custe a entender e tudo não passará de um momento. Sentimental demais e uma carência facilmente aceita.
- Gosto daquele lá de longe, cabelos enrolados, da natureza e energia positiva; gosto daquela lá que se encontra há um dia de distância, cinza e chata, fatalmente ligada a livros e músicas de alto gosto; gosto daquele ali que agora está perto, porém distante, sua saudade é ligada ao trabalho e calmaria que existe em ti e vezes me toca com seus gestos e toques cheios de me cativar; gosto daquela que mora no fim do mundo, ela vive em nós, carinhosa e sempre atenciosa, cheia de erros gramaticais e namora uma loira sem gás; gosto daquele que já fez parte da família alguns meses, em casa e tudo mais (risos), ele tem o jeito de garoto vivo e cheio de cor, fantasia a musica popular e da moda, toca violão e me toca sempre; gosto daquela que mora em Assis, assim me acaba, ela é tattoada/sexy e tem o simples dom de me fazer acreditar em algo irreal, me faz sonhar mais e nossas conversas são tão sérias e algumas bagagens de coisas emocionais, sendo também bastante racionais.
Gosto do simples gostar de alguém. Vivo aberta a sentimentos passados, eles são sempre eternos. Me acabam e me possuem de tal forma que me deixam mais confiantes e confusas também.

Casos e ecos de mim.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E essa ansiedade e vontade que me consomem?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Heiddegger

Seco. Respira. Ouve.
Passa.
Diálogo. Olha. Caminha.
Fung(ar).
Toma. Paladar. Salíva.
Risos.
Estórias & Histórias.
Cala-frio.
Cheirar. Degustação. Casa.
Chegar.
Sensação. LAR!

(Sem) Desesperar

"Eu não me caibU, nesse mundo e universo- de mundos paralelos À "sensação."