segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Contor(nós)

Ela se chama Cibelle. E, as formas pelo qual ela contorna os borrados, se dão por meios errados. Eles mantém um segmento na cor grafite. Disfarçando o olhar alheio continua a contornar o erro. Seu telefone movél que nunca grita e seu William P. Young lhe determinam solitária. Então, ela descobre um esconderijo alternativo e um meio comum. Pois ela desdenha de seu próprio impulso, sofre de impulsividade avançada; cheios de mentiras e farsas, menti impulsivamente, menti para se encaixar em grupos efémeros, ainda que determinados por personalidades fortes e também vaidosas. Eu lhe olho e não entendo como ela permanece aqui. O céu lá fora brilha e ela permanece aqui, dentro, nesta selva de pedra. E contenta-se com seus universos perdidos por si só.
Segue e abre seu William e mais uma vez, se encontra só. E o sol se foi, e ela também.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Parafraseando Camões

Um Morrer de Olhos, brande e piedoso.

Uma simples articulação partida de movimentos com olhares mansos e com tamanha piedade, sem enxergar um riso suavemente honesto. Forçando um carinhoso e simples gesto de uma alegria duvidosa.
Uma rejeição envergonhasamente silenciosa, partindo de uma pausa desempoada e grave. Uma ingénua vontade como manifesto... É um sinal da alma pura e cheia de graça. Parte de uma ousadia tímida e suave. Um medo sem preocupação, um ar tranquilo, porém, procrastina e sofre obedientemente.
Esta foi a divina beleza de minha fada, e o veneno surpreendentemente transformável; que transforma meu ser-alma-pensamento.