quarta-feira, 29 de junho de 2011

Custe a entender

Pena?
Hábito, constante
Falta?
Discernimento, conhecimento talvez

Igual a Durabilidade
É futilidade ligada ao eterno, impossível.
Fases das quais,
Tu tentas eternizar

E evitar o que está por vir
É pular uma etapa
Boa ou ruim,
Porém bobeira tua

Vá com calma,
Vingará se for...
Chamas de amor?
Não basta durabilidade

É parte de um hábito
Gostamos do conhecer,
Fechados ao não,
Tentamos repreender o negado

Quem garante que o negando
Será melhor!?
Entenda o tempo,
Ele custa a entender.

Bobeira sendo,
Paixão talvez.
E o amor?
Parte de você.

Amigos(as) - SAMPA

Saudade. É a palavra certa!

Estou apertada, com o coração apertado. Um encomodo me toma. É a saudade...Saudade das amigas, dos amigos, de rir, de falar besteira, apenas besteira. Saudade dos apelidos tontos e carinhos. Saudade dos beijos verdadeiros e solidarios (risos). Saudade da palavra "nome". Saudade de andar, caminhar, sair com vocês. Saudade de estar na casa de um de vocês e virarmos a madrugada contanto nossos casos e amores. Saudade da intimidade que temos, sempre...Isso faz tanta diferença. Saudade de velhos tempos que estão fazendo tamanha falta!

Eu os amo para toda a eternidade! (Um clichê dos labirintos)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Li-gar

Escuto,
Lembro.
Penso,
Desejo.

Tento,
Permaneço.
Deixo,
Esqueço.

&

Lembro,
Desejo.
Escuto,
Penso.

Permaneço,
Esqueço.
Deixo,
Tento.

Get Up

A nó-iu-dal
Bamassa
Sí-iu-dal

Laratã
Para-pã

A nó-iu-dal
En ingol guerãn
Sí-ui-dal

Carlos Drummond de Andrade




Por muito tempo achei que a ausência é falta

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


(BELEZA)

Maria do Rosário Pedreira




Esta manhã encontrei o teu nome

Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.

No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida

foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama

e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã.


(Basta.)

Um jeito de viver feliz

Amo poemas,
Amo os poetas,
Amo a cor das letras,
Amo sentir o gosto de senti-las pouco minhas.

Maria Teresa Horta



Poema sobre a recusa

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.

Gustavo Adolfo Bécquer




Levai-me por piedade onde a vertigem

Levai-me por piedade onde a vertigem
com a razão me arranque a memória.
Por piedade! Tenho medo de ficar
com a minha dor a sós!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Atêlie


De: Ana Luiza Kaminski

Conclui-se: cinza

Perturbação:

Saudades dos teus carinhos
Ao amanhecer.
Saudades de teus beijos
Ao anoitecer.

(2 dias e 2 noites)

Noite de prazer,
Ânsia do querer
Que fala por si só,
E nos toma..., fizemos amor.

(Custe a entender, o tempo passa, irei esquecer.)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mais uma de amor

Eu corro atrás da tua sombra, é o que me resta. Vivo me encontrando em você. Estar contigo me faz sentir tudo o que de melhor há em mim. Tuas palavras são como o mpb para mim. Não consigo controlar as horas e bloquear o vadio pensamento que insiste em me perturbar!

Engraçado que o tempo que eu perco pensando em você, sei, que não se compara ao tempo ou os dias em que você,definitivamente não pensa em mim.

sábado, 18 de junho de 2011

ERRADO E TRISTE
MUITO,
TRISTE E ERRADO.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

a-ma-do-ras

Dona Cinza,
Teu espírito me excita, e
Tuas vestes me convencem,
Que não passas de longo.

Teu ar me deixa a desejar,
O importuno de teu ser.
Que me faz entender;
Não passamos de amantes.

Nossos hábitos estão cercados de solidão.
A parte de mim falta compreensão,
De um ser único, que passa a ser "quase" dois.
Por nós, sermos duas, a-ma-do-ras.

Temos de:

Consolidar nossas frases,
Facilitar nossas entranhas,
Para que nossos olhos vejam, além
Do quê conseguimos enxergar.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ignorân(cia)

Meu corpo está exausto de ser tocado por mãos que não tem pureza em seus atos,
Meus ouvidos estão doloridos de tanto ouvir, ouvir palavras que são todas em vão,
Meu corpo não está habituado a tanta mentira, sou pura de corpo e alma.
Meus ouvidos não estão cientes que ouvirão, como sempre, fantasias que eu costumo sonhar e torna-las reais, só. Apenas eu

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Rosa + Vinho e Frio

"Era como se o inverso estivesse presente no meu intestino...O frio que subia na minha barriga era de imenso calor. Te ver, naquele dia me fez acreditar em quem eu poderia ser. "
Nosso encontro foi selado e partiram da tua boca alguns elogios, eu, agradecida e encabulada me aproximei e de imediato teu abraço me cercou. Tomamos rumo pelas ruas do centro e nossas conversas iam decidindo para onde iríamos passar algumas horas. Foi então que você comentou do frio, lembrando o quanto era bom vinho no frio, eu, sem vez concordei com o comentário. E de imediato você já sabia para onde iríamos e me levou até a Plataforma B, no ónibus nossas conversas eram agradavéis, nós sorriamos a cada olhar. Brincamos com meu brinco e eu comentei sobre meu presente prometido, "a folha de sua casa" e você sem esperar suspirou e se virou, quando voltou a postura de frente em suas mãos haviam uma rosa encantadora, sem chances de eu dizer alguma coisa, você me entregou a rosa, sendo assim um lindo presente. Me encantei novamente com mais um agrado que me parecia novo e romântico, a flor. Nós rimos perante a situação e nos abraçamos, ao voltar nossos olhos se bateram e nossos lábios se encontraram, faziam daquele momento puro e verdadeiro, era como se o mundo tivesse parado e estivesse apenas nós, presente aqui.
Descemos do ónibus de caminho ao Shopping Beira Mar, entramos no Mercado- Imperatriz e você me levou até o corredor de bebidas, foi onde demos de cara com os vinhos, e então você escolheu um. Fomos depois dali, de encontro à uma pracinha próxima nos aconchegarmos e matarmos um pouco da saudade em algum lugar vazio e calmo, sentamos nos banquinhos e nos tocamos, beijos e suspiros relatavam a saudade e querer. A partir daí, fomos para a Beira Mar Norte, abrimos o vinho e sentamos de frente ao mar, olhávamos toda sua beleza e esplendor, riamos e olhávamos como aquilo tudo era lindo. Conversas e mais conversas, charmes de minha parte o faziam me olhar, e eu me encantava com tua beleza e riamos da minha situação. Eu já estava um pouco alta (rindo), olhava para você e o beijava, falava coisas certas na hora errada. E você apenas me abraçava e me sentia, lhe disse então tudo o que estava sentindo por ti. E você me correspondeu. Cada palavra que saia da tua boca me deixava mais apaixonada por ti. Começamos a falar sobre o dia 12, dia dos namorados, claro, eu dei abertura para o inicio da conversa e você me ouviu, disse coisas realmente tolas, na hora sem intenção porém, foram usadas para você perceber que o que eu queria era namorar contigo. Foi quando você me pediu em namoro, meu coração disparou, eu não acreditava, não conseguia ouvir aquilo e saber que era realidade ou verdade. Então, eu aceitei.

(Acordei...)

T.A

O gosto amargo que saia da tua boca me matava.