quinta-feira, 24 de março de 2011

Deserto

- O que sentes?
- Nada. Apenas encontro um vazio.
- Por que?
- Porque nele eu existo.

(Conversa)

Me dar?

(...) " Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar ... "

(Caio F.)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Acorda

Tenho me afirmado, aquilo.
Porém, conversas não tem me feito.
Sinto que algo está em falta,
E vejo que é grande este vazio.

Horas vagas são gastas,
Vezes em futilidades
Que eu insisto em tentar, para me realizar
Talvez, me identificar.

Tola, tenho sido.
Insisto em algo que eu sei que não me faz.
E quando vejo que concluí, novamente
É estranho... Fica vago, sobra algo.

Sei que esta dor, já era prevista
E sei que tudo, por minha causa.
Eu mesmo faço meu momento "fúnebre"
E, isto me faz mal, machuca.

Não vejo solução
E se vejo, não sei como fazer.
Não tem manual de instrução,
Este meu tonto coração.

Este sentimento

Pelo envolvimento
Pelo coração.
Pela poesia,
Pela emboscada
Pela contramão...




"A vida é parte do mistério".

Horas...

Pessoas,

Horas são cheias e vazias.

Cheias de si, cheias de vão, cheias de ser.
Horas vazias; vazias de si, vazias de vão, vazias de ser.

Vago

ConstatAR

Ar, falar
Ar, respirar
Ar, estar
Ar, amar.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mensageiros

Beleza toda, esta. Sinto o amor Dele, tão próximo!

sábado, 19 de março de 2011

No Teu mundo,

Meu encontro.

Saudações. Depois de alguns longos passos, aquela reaproximação. Poupo-me então de, uma aproximação só. Esta (vamos) grácil, tão quanto olhares. A noite caiu.
Encontrei meu mundo. Este cheio de versos, poemas, canções e até berros dentro de uma só alucinação. Cabe a cada um ali, se identicar ou não. Encontros ligados á união de um sofrimento mútuo, na qual nos fez ouvir sobre. Muitas delas. Vistas como; indignação, dor, misericórida...Um grande desabafo!
Me interliguei à fundo de cada voz. Encontrei almas perdidas prestes a bater na minha, numa estrada onde estavamos na contra-mão. São nossos abismos, uma outra face.
Bateu, acordei. Já esta (vamos) a nos despedir do grupo e á pouco, de nós. Quando antes, nu caminho selamos algo...O intensifiquei ingênuamente e inconsciêntimente. Isso me faz. Exposições de idéias, faces de puras farsas e contentes pupilas. Partiu de mim então, alguma outra reaproximação. E tu, me convence a saber usar o respeito e o tempo. De repente O olhar me prende, significância de valores? Talvez. Um certo receio de vazar e causar 1a imundice. É, quando:

Meu encontro,

No Teu mundo.


(São flashes e grandes holofotes que nos fazem perceber, o quão SER somos.)

AVATAR

Não leve a sério
Tudo o que dizem na rua
O homem não pisou na lua
O globo não vai aquecer

Nao leve a sério
Tudo o que dizem no templo
Deus é o hippie do momento
O papa é só o "pode crer"

Não se detone
Com bomba de chocolate
Beba um suco de tomate

Seja sempre natural
Passe a comer panetone
No coliseu federal

Não leve a sério
Tudo o que dizem nos livros
Faça como os seres vivos
As traças não costumam ler

(Não leve a sério
Tudo o que fizemos ontem
Mesmo que as marcas contem
O tempo custa a entender).


[CHARLES SILVA]

Autor: Charles Silva

"...Chove uma saudade
Você não me escuta."


Pequeno trecho do poema CORAÇÃO SALOBRO.

Apenas sentimentos

São apenas sentimentos e fortes...
Emoções.

São apenas pensamentos e algumas...
Conclusões.

Sofro mais a cada dia, tenho muitos...
Corações.

Me apaixono todo dia amor...
Mil perdões.


(F.Foresti)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Alma lavada

Libertei-me de todos e de mim mesma. Pura alma lavada e seca ao nascer do sol. Questinamentos ainda me pertubam, mas me concluo por isto. Os olhos que me vêem, e não são aqueles mais, que me machucam. São feitos de amor, generosidade e compreensão. Falta entendimento? Acredito que sim. Aceitar-me, ainda é um caos. Mas o tempo indicará a canção que devo cantar!
Eis-me aqui, estou aberta a conhecimentos amplos e profundos, quero me intrigar e solucionar outros... Das quais, me refaço. Acustumei com este meu mundo. Não sinto falta de nada, além de meu SER ALÉM, do meu Deus que a cada dia necessito mais e mais!

Gosto assim, me faço abstracção de meus.

terça-feira, 15 de março de 2011

Cada um no seu mundo

''As vezes é melhor colocar um fim onde já não existe um começo, pois não sabemos onde isso pode chegar.''


Acabou

AS COISAS

Pessoas são coisas
Como coisas são meios
Tal coisa, vazia
Coisa absoluta.

Coisas vivem contigo
Permanecem coisas,
São boas de coisas
Coisas futéis.

Fazem delas coisas
Exatas, coisas
Coisas e escolhas,
Fazem parte da mesma.

Um fim de coisas
Coisas que não existem
São coisas efêmeras
E, fim nesta- COISA.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Relacionamento Inexistent3

Teve-se um fim, então. Antes mesmo de eu colocar um ponto final. Isso se, teve um começo propício para... Sinto medo (num estado irônico). Claro, melhor assim. Mas, e a coragem de olhar nos olhos? Cadê? Não tem.

É necessário

domingo, 13 de março de 2011

Japan


TAMANHA DOR!!!




-Isso me acaba...

O que você quer!?

''Onde você vai, não é tão simples assim. Porque as vezes meu coração não responde, só se esconde e doí...''

Zélia Duncan

Sem explicação [admirável]

Não, tu me confundes. A todo instante, es típica da desilusão. Aquelas que á poupa e você insiste em querer ser orgulhosa. Te percebo estrada e cedo, mais tarde isto iria acontecer. Por falta do eu? Sim, minha ausencia é clara e objetiva, sem que faça muito esforço há prazer nisto. Firmamos um começo novamente a partir das 3h e o que queres? TENTAR, simplesmente

perceptível.



Basta.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Legião Urbana

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente.

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.

Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Run

''... Que eu não partilho deste mundo em que vivo.''
- Eu me encontro em um mundo totalmente diferente deste. Ele é feito de realidade libertina onde, eu encontro sons, imagens e tons que eu mesma crio. Gosto dele, faço meu palco e meu auditório para atuações que ocorrem sempre que o tempo para e eu me encontrar perdida no mundo em que vivo e não partilho.
Tem vezes que eu me indico para peças onde na cena encontram-se fortes holofotes e nestes raios, uma libera sujeira que consome este mundo em que vivo. Vezes eu insisto em vencer a mim mesma, sendo que a cada ponto me jogo de um precipício e encontro fantoches que me envolvem em suas pequenas peças, fazendo de mim um fantoche também.
Então, ao piscar os olhos-isto em questão de segundos- encontro uma nuvem cinza que toma parte de minha nudez e me faz sentir pura/segura em tempestades com grandes trovões, chuvas metalizam um som pesado e leve que eternizam minha saída. Tento enxergar um pouco além do que já enxergar e vejo algo tão fulero como aquele que não vejo no meu mundo.
Sinto então, o ar soprar em volta de mim, apenas escutando Biological-Air e assim fecho os olhos para voltar á minha montanha e encenar minha peça sem que eu decore as falas mas, que elas venham a ser minha verdade e espontaniedade da pureza, na hora em que as cortinas abrirem e com elas um som a ser provado, adquirido pelo prazer de avaliar com o olhar e assim sentir tons de cores das mais belas e inconfundíveis do ser.
Tenho por parte minha, um aplaudivel medo de nunca mais voltar ao meu mundo e assim me encontrar naquele sórdido, torpe e grosseiro mundo onde vivo. Sinto como se tivesse perdido parte de minha autória toda vez que entro numa porta e encontro vozes absurdas de impurezas e tenho com elas um diálogo aberto e sinto-me fiel ao pobre calor de querer preencher o que não tem de ser. Aquele tempo me toma por horas e me usa para enlouquecer o vento, fazendo/tomando conta de minhas artes e as deixando para trás. Assim, fico no precipício á merce de alguns.
Me envolvo então, perdidamente, nas minhas pinturas de grafite fazendo delas circulos, riscos e talvez palavras abstratas discretamente abertas ao seu vão. Minha fadiga é cedo reconhecida e demonstrada atravez do subconsciente em que se encontram algumas pistas de onde possam encontra-la. Faze-me.