sexta-feira, 3 de junho de 2011

Rosa + Vinho e Frio

"Era como se o inverso estivesse presente no meu intestino...O frio que subia na minha barriga era de imenso calor. Te ver, naquele dia me fez acreditar em quem eu poderia ser. "
Nosso encontro foi selado e partiram da tua boca alguns elogios, eu, agradecida e encabulada me aproximei e de imediato teu abraço me cercou. Tomamos rumo pelas ruas do centro e nossas conversas iam decidindo para onde iríamos passar algumas horas. Foi então que você comentou do frio, lembrando o quanto era bom vinho no frio, eu, sem vez concordei com o comentário. E de imediato você já sabia para onde iríamos e me levou até a Plataforma B, no ónibus nossas conversas eram agradavéis, nós sorriamos a cada olhar. Brincamos com meu brinco e eu comentei sobre meu presente prometido, "a folha de sua casa" e você sem esperar suspirou e se virou, quando voltou a postura de frente em suas mãos haviam uma rosa encantadora, sem chances de eu dizer alguma coisa, você me entregou a rosa, sendo assim um lindo presente. Me encantei novamente com mais um agrado que me parecia novo e romântico, a flor. Nós rimos perante a situação e nos abraçamos, ao voltar nossos olhos se bateram e nossos lábios se encontraram, faziam daquele momento puro e verdadeiro, era como se o mundo tivesse parado e estivesse apenas nós, presente aqui.
Descemos do ónibus de caminho ao Shopping Beira Mar, entramos no Mercado- Imperatriz e você me levou até o corredor de bebidas, foi onde demos de cara com os vinhos, e então você escolheu um. Fomos depois dali, de encontro à uma pracinha próxima nos aconchegarmos e matarmos um pouco da saudade em algum lugar vazio e calmo, sentamos nos banquinhos e nos tocamos, beijos e suspiros relatavam a saudade e querer. A partir daí, fomos para a Beira Mar Norte, abrimos o vinho e sentamos de frente ao mar, olhávamos toda sua beleza e esplendor, riamos e olhávamos como aquilo tudo era lindo. Conversas e mais conversas, charmes de minha parte o faziam me olhar, e eu me encantava com tua beleza e riamos da minha situação. Eu já estava um pouco alta (rindo), olhava para você e o beijava, falava coisas certas na hora errada. E você apenas me abraçava e me sentia, lhe disse então tudo o que estava sentindo por ti. E você me correspondeu. Cada palavra que saia da tua boca me deixava mais apaixonada por ti. Começamos a falar sobre o dia 12, dia dos namorados, claro, eu dei abertura para o inicio da conversa e você me ouviu, disse coisas realmente tolas, na hora sem intenção porém, foram usadas para você perceber que o que eu queria era namorar contigo. Foi quando você me pediu em namoro, meu coração disparou, eu não acreditava, não conseguia ouvir aquilo e saber que era realidade ou verdade. Então, eu aceitei.

(Acordei...)

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