terça-feira, 1 de novembro de 2011

Parafraseando Camões

Um Morrer de Olhos, brande e piedoso.

Uma simples articulação partida de movimentos com olhares mansos e com tamanha piedade, sem enxergar um riso suavemente honesto. Forçando um carinhoso e simples gesto de uma alegria duvidosa.
Uma rejeição envergonhasamente silenciosa, partindo de uma pausa desempoada e grave. Uma ingénua vontade como manifesto... É um sinal da alma pura e cheia de graça. Parte de uma ousadia tímida e suave. Um medo sem preocupação, um ar tranquilo, porém, procrastina e sofre obedientemente.
Esta foi a divina beleza de minha fada, e o veneno surpreendentemente transformável; que transforma meu ser-alma-pensamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário