domingo, 25 de setembro de 2011

Lhe pertence

Nada continua salvo. Tudo está num caos. E eu continuo regressando... A vida me balança, numa cadeira cor preta, e eu vejo a cor vermelha florir, enquanto lá longe, nada está, ou melhor dizer, continua como era. Nem nós conhecemos mais, não te vejo perto, muito pouco longe. Não tenho notícias suas, não busco procurar saber, pois não sei em que meio encontrar, e não quero envolver ninguém, não quero ninguém a par. E te pertenço. Apesar de algumas atitutes minhas, nada mudou. O que sinto aqui dentro te pertence. Em vão as boas irão se perder. Te ver mesmo que seja por um retrato via internet, já me trás alguma esperança boa, de que quando se é verdadeiro, vale lutar por ele. Te desejo perto e do lado. Perto do meu coração e do meu lado. Eternamente? Sim. A palavra eternamente, surge como nunca, ou impossivél, sei disto, porém não digo eternamente no eterno da palavra e sim do meu eterno. Digo: enquanto as flores florecerem na primavera; enquanto o frio bater na sua porta com um vento sul; enquanto o outono continuar a ser o menos perceptivél e enquanto o verão nos transmitir aventuras na natureza, eu eu faço questão de tua presença.
Te quiero.

Me devolva o que lhe pertence?

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