terça-feira, 4 de outubro de 2011

Perda

Aqui está cheio de neblina. O tempo não me confunde mais. As árvores balançam e meu olhar não se cala perante sua beleza. Insignificante tornou-se essa minha pausa, mas ela é minha. Cercada de pessoas, de histórias, de meios comuns e vazio de cada um. A única coisa que me pertence agora, é o abraço de meu pai. Sinto-me farta a cada dia. Está ausência que me mata. E esse esquecimento que me perturba. Cinzento tudo tem permanecido, não cabe aos outros enxergarem, só a+a mim. Vejo o ar voar, a noite cair, e o dia andar. Louca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário