quinta-feira, 13 de outubro de 2011

-Certo e in-cerTo

Hoje acordei com Tie, e com fome de ler tuas palavras verbalmente. De olhar para a natureza e tudo rodar em meia volta-volt-meia-irei-dar.
Telefone tocou a mãe atendeu, e a ligação caiu. Fim. Ninguém soube, apenas eu.
Falta? Não, saudade mesmo. Saudade daquela noite, naquela minha casa simples, que existia no começo quando tudo ainda era novidade, tão pouco que eu também não sabia como agir. Lembro de uma rosa vermelha, e um olhar. Teu cheiro de maquiagem a-pós a noite em que transamos, em que voce me comeu exatamente como queria e desejava. Aquele relógio branco trabalhado na sala, com os ponteiros marrons me envolviam nas horas que passamos juntas, eternamentes juntas. Filme, amendoim, livros, e toques. Era noite de lua cheia. E a minha vontade de acender um cigarro e te olhar deitada. Lúcidamente. E voce continuava cinza. E foi-se embora, e tudo que houve nas duas noites e 3 dias acabou de repente, sua partida decretava, eu sentia.
A sinto de longe. Gostaria de ve-la e matar um pouco de sede de tuas palavras confiantes em si. E a distancia ainda nos cerca. Basta.

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