quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Janela

O vento vem
E a bolinha bate nos cones.
O céu distante
Perto das telhas e do verde.

A sombra que possuem
Esse ar de dores constantes,
São extremos cuidados
E imediatos olhares perturbados.

Ouço vozes e cantos,
E o tom do batuque
Que faz o meu Quing,
Ele me convida a observar

Me perco no tempo,
Ao reparar este universo
Dentro de meu lar,
O puro e o verde - paz.

Detalhes que me fazem crer
No infinito do ser
Triste solidão
Tamanha emoção.

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