segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quase isso:

A rua grita e o ser transporta;
A imaginação se refaz e a cabeça bate;
A tinta tenta e a parede termina;
A noite tem som e a manhã é fato de consumação;
A distancia causa e a saudade lembra;
A beleza é determinada e a sociedade hipócrita;
A chama atraí e o sol da liberdade à sombra;
A natureza é, e o céu apenas, papel;
A tortura do amor incentiva e o do perdão é debochado;
A sorte é caso e o acaso é desafio;
A tua é tão dela e dela é pouco nossa;
A dimensão é abstrata e o concreto é falso;
A bala é um passe e o tempo é você;
A escuridão tem sido em vão e o falar dela, é poema;
A cor é intensa e o detalhe é companhia das letras;
A flor é verde e a esperança sumiu;
A verdade é duvidosa e a mentira já se determina;
A casa é telha e a parede é chão;
A vertical é o brilho e a horizontal é um espetáculo;
A bela é fera e o ferro é feio;
A beleza é importante e a fora de comum é diferente (me irrita)

AS palavras são cheias de si e as letras cheias de ressaltar.

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