sábado, 4 de fevereiro de 2012

Hoje eu quero falar das cores. Quero falar de sua imensidão. Falar que um dia sem elas não existe. Elas são hoje. Elas são alma. Elas são chuva. São vento e uma grande ventania...São o detalhe do perdido encontrado pelo artista mecânico. São formosura. Elas são tão doces, tão doce que me lembram um sorriso de uma criança simples. Tão simples que me fazem universializar o campo do interior. Tão interior que me mostram o meu mundo. Tão alternativas que se tornam comuns. Tão comuns que são raras...Raras as formas das quais são sempre trabalhadas. Únicas, eu diria. Únicas e várias, cheias, lotadas. Super lotadas de caridade, genialidade, humor, intensidade, escuridão, e também felicidade. Elas existem, não por acaso e sim por caso de existir. No caso delas não se encontrarem marcam sua existência no existencialismo e interdependencia. Mas quem diria que sempre fora assim? Acredito que elas sempre fazem de tudo para se chocarem, adoram esbarrar umas nas outras, adoram quando são citadas de "Loucas, esquisitas", como dizia Caio. Elas são parentes, parentes de paredes que as limitam por fins lucrativos do nosso governo, ou talvez, por nós mesmos. Elas escolheram alguns e alguns as escolheram...Mas nesta decisão, há um dom, um dom de conhecimento e entretenimento. Há uma possível conexão de meios, vertentes e algumas correntes. Estão laçadas e determinadas por elas mesmo. Essas são as cores. São e me são. Falando em mim, falo por elas e digo: imensidão.

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